domingo, março 27, 2005

Urra para Lisboa...

Pois muito bem, estava um pouco farto desta vida por aqui, e resolvi fugir da capital, numa de «Vá para fora cá dentro», Fui para os lados do Alentejo, mais propriamente Redondo; onde sem duvida alguma, a gastronomia vai, vários passos à frente. Queijos, enchidos, vinhos tintos, Migas, água na boca e pouco colesterol... Um paraíso na terra, comer, dormir, passear, rir, do melhor, sem duvida. Foram apenas quatro dias, mas muito bem aproveitados, até quando choveu, o tempo não foi desperdiçado.
Mas existem bastantes situações e indivíduos, fora do normal, no mínimo, lá para baixo...
Estou a passar na rua quando vêem a correr direito a mim 3 cordeiros pequeninos a balir... Lá atrás vinha o dono a berrar, «Come on PILAS, Let's go»; «Come on MARCO, Come on», fiquei sem perceber quem era o pilas e o marco, os cordeiros eram iguais...O individuo falava pelos cotovelos, tinha um odor muito particular a vinho, e abusava da expressão, «Tás a ver a cena men», é de notar que a sua faixa etária rondaria os 40' e e e e muitos... mais à frente na mesma rua, a andar muito bem, salta um sapo por entre as pernas da malta, por pouco não fica em puré. Nessa noite foi a desgraça, para quem me conhece, e como copinho de leite oficial, 3 copos de vinho branco fresco e um churrasco bem carregado, chegam para animar a malta, cantorias pela noite fora, com berros e estrilho, até fado ouve no reportório, e como não podia deixar de ser, muitas letras alteradas, tal como nós estávamos...
No dia seguinte, mãos na lama, a malta toda para a olaria fazer cenas em barro, segundo consta a senhora responsável demorou 18 a aprender a fazer um prato na roda... E ainda dizem que o ensino particular em Portugal é bom... Bem no comments...
Muito à frente nessa tarde, que quase perdia-mos o autocarro por estar-mos no vicio do UNO, mas uma corrida resolveu a cena, e tudo ao molho para Lisboa...
Muito à frente, muito à frente, em Sete-Rios, na saída da estação do Metro, eu parado à espera da minha boleia, quando passa um bacano; com o maior ar de agarrado à face da terra e me pergunta... «Olha lá pá, por acaso não viste por aí a carrinha da metadona, não?», depois de 2 segundos de reflexão da minha parte, eu respondi, também em jeito de queimado; «Népia men, não faço ideia», dito isto, o tipo vira-me as costas e sai-me da frente a comentar; «Fodasse, tou fudido»... Isto aconteceu mais ou menos depois de estar 3 minutos parado em Lisboa, no Alentejo ninguém me perguntou pela carrinha, porque será? Home Sweet Home, urra para Lisboa.

1 Comments:

At 5:23 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Essa da carrinha da metadona superou tudo alguma vez visto! :D só mesmo ctg Rato, seu DROGADO!! Beijinhos

 

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