segunda-feira, setembro 20, 2004

Discurso fundamentativo sobre os designios da crescente repugnancia direccionada a uma vizinha...e respectivo conjuge...

Tudo me apraz, tudo � bonito e interessante... Mas existem coisas que chateiam a malta... Nomeadamente os comportamentos de uma vizinha de 60's e tal, cujo marido alem de invisual � estupido que nem uma porta, e acorda a meio da noite, abre a porta e grita para as escadas do predio algo parecido com: "Tas a ver meu cabrao, tambem nao gostas do barulho...", e fecha a porta com um belissimo estrondo, quase que se ouve a porta gritar "Tem mais cuidado meu paneleiro da merda, que me fodes as dobradi�as", contudo estes episodios nao sao esporadicos, sao o produto de um isolamento social e de uma tal falta de coordena�?o emocional, que por vezes me vejo a pensar se estes dois individuos nao seriam os inventores dos bonecos de teste para seguran�a automovel "crash test dummies"... Tudo isto s?o desabafos, e nao � dificil dar uma gargalhada de gosto quando se ouve por volta das 4h da manha uma especie de urro visceral arrassado de Yeti ao que os especialistas mais atentos chamariam de riso, mas como dias nao sao horas e horas nao sao dias, por vezes surge um aroma gatil "febril" vindo da casa ao lado, visto os droppings do gatinho da senhora abundarem pelo seu pateo, (se fosse jardim disfar�ava o cheiro)... Mas nunca desfasendo nas capacidades das pessoas, e sempre tendo como paix?o uma disciplina chamada antropologia e estudos sociais, eu preso muito esta minha vizinha e o seu marido, visto serem um produto tao bem sucedido da sociedade em que vivemos!
Certo dia numa disputa "territorial" if we can call it that, o senhor que mora no andar de cima (pelos visto outro que presa pela sua sagaz e nescia inteligencia), colocou no seu sistema de som uma bela melodia; visto que os mochos (vizinhos de baixo), dormem de dia, ficaram muito transtornados com o sucedido, � claro para nao deixar creditos por maos alheias, o invisual sai a correr para o pateo com um revolver de alarme em riste a berrar, eu dou-te um tiro, eu dou-te um tiro meu filho da mae... Dada esta reac�?o eu fiquei a tentar compreender quais seriam as qualifica�?es ou especies de poderes sensoriais que este meu vizinho possue, visto que, seria um tiro no escuro, n sei se me entendem ;-p (quem sabe se a marvel n veio a portugal escrever a historia do DareDevil, fica esta questao no ar)...
Perolas e mais perolas, a melhor aconteceu numa bela manha de primavera, que tanto ao quanto me apercebi, e foi uma situa�?o que ficou muito clara, a senhora tem graves problemas neurologicos, sen?o vejamos - Quem esta a regar as suas plantas no pateo demanha, e vira-se para o seu vizinho, com idade para ser seu neto, note-se, o seguinte: "As plantas tambem fazem amor..." meu comentario, quando entrei de novo em casa... "AAAAAAAAAHHHHHAHAHAHAHAHAHAHAHAH, tas pouco queimada tas, Jesus Cristh dear Lord, fazendo o reparo de nao ser crist?o...", neste mesmo dia apareci de novo no pateo, mas ja na parte da tarde quando a senhora tinha acabado de estender as suas roupas no estendal e reparei numa toalha interessante, com cenas de ca�a e pesca, um cozinheiro e afins, comentario da senhora quando me viu a olhar para a sua toalha; "Olha para isto sao so mortes, olha para isto sao so mortes" - o dramatismo na espressao foi tal, que me julguei no cinema a assistir a uma potencial nomeada para os oscars, n deu vontade de rir, pois foi um esfor�o sobre-humano para me controlar, mas fiquei a guardar para mais tarde o gozo, e reparem que me passadas 5 horas ainda me estava a rir, pois ainda hoje me estou a rir... Mas para quem me conhece, eu nao sou um tipo mal educado, como tal nunca extriorizei estes sentimentos de gozo... Apenas reparei que mais tarde, espacio-temporalmente falando, os ditos "sintomas" se foram agravando, at� chegar ao ponto de surgir o seguinte: Dia 21 de junho de 2004, por volta das 18:30 horas da tarde, a minha porta da rua estava aberta, visto eu estar a entrar em casa, quando ouvi um sentido comentario com toque de acusado em tribunal... a senhora que estaria com a porta de casa fechada a cuscar quem sabe vira-se para dentro e diz: "Olha a porta do tribunal est� aberta", ao ouvir este comentario, eu nao me contive mais e tive que mandar a boca, "claro que esta, o meirinho acaba de entrar", e fecho a porta com gargalhadas sonoras...
TO BE CONTINUED...

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