quarta-feira, outubro 20, 2004

O manual de sobrevivência parte I

Todos nós deveríamos ser peritos em sobrevivência, isto porque descendemos dos símios, que têm uma capacidade de adaptação fora de serie a qualquer habitat natural que encontrem, é claro que existem casos em que se nota um maior traço dessa espécie... E mais não digo;-p
A meu ver todos deveríamos saber uns quantos truques para sobreviver no mato, se bem que o mato hoje em dia é escasso, sempre podem tentar perder-se na mata de Benfica, ou no Zoo de Lisboa, mas tem que ter a certeza de que possam aplicar o método que irei de seguida explicar. (Esta receita foi retirada dum belo exemplar Of The Emigrant’s Handbook datado de 1857) Para poderem apreciar a fértil imaginação dos emigrantes europeus que partiram para os estados unidos nesta época... Cá vai; O tipo que inventou esta receita deve ter sido o pai da sobrevivência, ou então era arraçado de bicho da madeira, porque foi ele quem comeu a primeira fatia do seu “Pão de Madeira
Pois bem os passos são os seguintes:
Pegar num bom pedaço de madeira de faia ou outra madeira que não contenha aguarrás, ainda verde, e desfaz-se em limalhas ou pedaços muito pequenos, ferver 3 ou 4 vezes, mexendo-os com força enquanto fervem; Seque-os e reduza-os a pó, o mais fino possível, coza no forno esse pó 3 ou 4 vezes e depois moa-o como farinha de milho. A madeira assim preparada adquire o cheiro e sabor de farinha de milho, não leveda sem a adição de fermento. Preparar como se fosse farinha normal, e cozer no forno, este preparado vai originar um pão esponjoso com uma crosta dura, não é de forma alguma desagradável. Esta farinha fervida em água e deixada a descansar, forma uma geleia espessa, forte e muito nutritiva, pode ser utilizada em perfeita segurança par preservar a vida.
Pois é que disse que quando a fomeca aperta a malta não pensa???
Esta receita não foi fruto da minha imaginação, até porque eu nunca tive a mínima vontade de a replicar em casa, gosto mais de pão de cereais...Até porque em termos gatronomicos, não me parece que um naco de pão alentejano, tenha muito a ver com um “barrote” tornado pão...Será que fica bem com manteiga ainda quentinho...A provar sem duvida...Uma receita adequada certamente para todos aqueles que se sentem um pouco como o sr. Castor com dentes fortes e saudáveis, e claro com um estômago bem forte, visto que a fibra da madeira para um bicho da madeira demora cerca de quarenta dias a digerir, ele avança cerca de meio milímetro por dia num barrote, imaginem vocês... eheheheheh.
Só em termos de curiosidade, dentro da área de toxicologia e micotoxicologia (ciência que estuda os produtos tóxicos produzidos por fungos e bolores), sabiam que, se deixarem um pão de miolo escuro (centeio, farelo ou de madeira), ganhar bolor, e depois secarem esse mesmo pão, e por ironia do destino ou vaipe acidental o consumirem, os seus efeitos são semelhantes ao LSD, devido à formação de 20 toxinas diferentes, que em conjunto, provocam alucinações e delírio, por isso pensem duas vezes antes de ingerirem qualquer tipo de pão bolorento, podem estar a dar um passo para a toxicodependência... À malta que começa com charros... Por outro lado, existe perspectiva de negócio, seria a droga mais barata do mercado....Eheheheheheheheh
Men gira ai o pão... Como é bófia, num é ilegal comer pão com bolor....AHAHAHAHAH
Stay tunned for more survival tecnics….

Blogarama